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Aida
Viegas
Está tão linda a minha rua
Toda de verde vestida!
Esta rua tão querida
Está tão linda a minha rua |
Que encantada, vi nascer
E já faz parte de mim.
Tão linda como o seu nome
Que insere tanto de belo
Quanta terra tem encanto
Quanto o homem tem de espanto
Quanto o coração humano
Tem de espontâneo e puro
Está tão linda a minha rua
Tem gorjeios, tantos, mil
E um céu pintado de anil
Que é bordado a cada instante
Por nuvens brancas que passam
Como aves que esvoaçam
E com arte, magia e graça
Vão desenhando figuras
Que vemos lá nas alturas.
Serão cavalos alados
Anjos, navios, condados?...
Gorjeios enchem o céu
Num concerto divinal
É o melro, o tordo, a rola
E até o simples pardal.
Todos vieram pr’á festa
Que nenhuma há como esta.
Festa da cor e da luz
E destas arvores tão belas
De verbos novos serenos
E destes canteiros plenos
De verdes vivos brilhantes
Luzindo quais diamantes
Está tão linda a minha rua
Toda verde enfeitada!
Tão linda como o seu nome
Nome que é uma alvorada
De música e lealdade.
Sabeis acaso onde moro?
É no coração de Aveiro
Na Rua Banda Amizade
A rua da Banda Amizade é a rua onde a amizade nasce com os cheiros e os sons da primavera e se vai perpetuando serenamente ao longo dos anos...
ResponderEliminarUm abraço, D. Aida
Se não homenageamos ou admiramos o que amamos, quem somos nós? Gostei muito.
ResponderEliminarAmor`ao local onde moramos é, certamente, a primeira condição para a felicidade. Obrigada, D. Aida
ResponderEliminarEu também gostava de morar nessa rua. Gostava mesmo de passear rua acima, rua abaixo e ir cavaqueando com os amigos e amigas que por lá morassem. Mas gostava sobretudo que a cidade de Aveiro tivesse mais árvores – quem sabe se assim a amizade não se reproduziria também…
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