Para mim foste luz e ainda brilhas
O meu Pai era
bom por natureza
Era homem de
grande coração
Trabalhou sempre
p’ra ganhar seu pão,
Para que nada
faltasse à sua mesa
Raramente em seu
rosto, vi tristeza.
Era simpático e
folgazão.
Amava o bem, a
verdade, a razão,
E sempre lutou,
contra a pobreza.
Ele era moderado
e paciente,
Amigo da esposa
e das filhas.
E, ao ver-nos
crescer alegremente,
Para nós, só
sonhava maravilhas.
Lembro-te Pai,
saudosa e docemente,
Para mim foste luz, e ainda brilhas.
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Permita-me que partilhe o belo verso, com que termina o seu soneto, para também, homenagear o meu saudoso Pai.
ResponderEliminar"Para mim foste luz, e ainda brilhas."
Faço minhas as tuas palavras Zé Luis.
EliminarE, apesar de já ter perdido o meu há muitos anos, eu tinha apenas 17, o que eu não daria para o ter aqui comigo.
Obrigada Aida pelo lindo trabalho que partilhou connosco. Nunca é demais falarmos ou homenagearmos os nossos pais por tudo o que fizeram por nós.
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