Quando era
criança, nos dias de verão,
Bem cedo
acordava, o sol no nascente.
Corria na
praia feliz e contente
Com sonhos na
alma e o balde na mão.
A areia macia
lembrava um colchão…
Deitava-me
nela e o mar estava em frente.
A água era
morna, a luz era quente
E a brisa
cantava no meu coração!
Juntava mil
conchas, saltava os rochedos,
Sonhava ser
ave, voar sem ter medos,
Ir fundo, bem
fundo, no fundo do mar!
Fazia
castelos na areia molhada…
A casa
voltava feliz e cansada,
Na alma lavada
o sol a brilhar!...
Maria Celeste Salgueiro ©2014,Aveiro,Portugal
Este poema belíssimo, fez-me transportar aos tempos em que também eu ia de balde na mão brincar na areia e fazer castelos. Belos tempos, belas lembranças. Gostei muito de o ler.
ResponderEliminarOs dias felizes de criança alimentam os que têm menos sol no presente. E os nossos dias do presente devem ajudar a proporcionar às nossas crianças vivências felizes agora e boas memórias para o futuro.
ResponderEliminarBelo soneto.
Um poema sublime onde transparece toda a felicidade duma infância bem vivida. Parabéns, Maria Celeste.
ResponderEliminar