Hoje fazias anos, minha Mãe!
Se ainda fosses viva, que alegria!
Um ramo todo em rosas te daria,
Um ramo igual a tantos que te dei!
Mas as coisas não mudam, bem o sei
E estar a imaginar o que faria,
É como pôr mais fogo na agonia,
Neste desgosto imenso que eu calei.
Hoje fazias anos, é verdade
E eu só posso ofertar-te esta saudade,
Esta minha afeição amargurada.
Por tudo o que me deste ainda em vida,
Neste dia, minh´alma agradecida,
Te diz: Oh! minha Mãe, muito obrigada!
Maria Celeste Salgueiro©2014,Aveiro,Portugal
Lindo poema à mãe, Maria Celeste! Tal como a Albertina, também acredito que ela o recebeu - com um sorriso tal como quando lhe oferecia flores.
ResponderEliminarTAMBÉM GOSTEI DESTE BONITO E SENTIDO SONETO
ResponderEliminarE com um enorme abraço e um sorriso rasgado de orelha a orelha, ela diria: “Obrigada minha filha, tu nunca te esqueces de mim, são lindas”.
ResponderEliminarNinguém como a Celeste para nos recordar o inesquecível. Se ser mãe é uma dádiva diária, ser filha é uma recordação para a vida toda e ainda sobra um sentimento profundo de acto inacabado.
ResponderEliminarQue lindo. Emocionei-me ao lê-lo.
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