EVOLUIR agradece este texto para publicação
Graciete Manangão
Na minha aldeia há mais casas mortas do que casas vivas.
Numa casa “viva”, há
vida durante 24 horas. Em todos os segundos que compõem o dia de quem nela
habita.
Vida fervilhando,
construindo ou destruindo, amando ou odiando, ora latente ora activa, vida
projectada ou adiada.
É urgente abrir portas,
abrir caminhos, desvendar corpos e almas.
É urgente viver,
abrigar corpos e almas.
Não quero ver mais
casas mortas.
Quero adiar a morte.Queremos ressuscitar as casas mortas.
Benvinda ao EVOLUIR Graciete! Gostamos muito de a ter connosco e esperamos contar com as suas palavras,sempre!
ResponderEliminarRealmente as nossas aldeias estão a ficar cada vez mais mortas, como folhas secas que se varrem para o lixo. Mas é nelas que reside a nossa cultura e a nossa essência como povo! Pena é que ninguém parece preocupar-se... Acho muito pertinente este seu apelo! Vamos dar vida às nossas aldeias!
Nas cidades, nas vilas e nas aldeias do meu país há, cada vez mais, casas vazias.
ResponderEliminarPartem os filhos, partem os netos, ficam os avós a povoar as casas com lágrimas.
Nas cidades, nas vilas e nas aldeias do meu país há, ainda, pessoas que vivem compactadas.
Casas, vazias ou vivas, dum mesmo país, a morrer dia-a-dia!
ResponderEliminarE as pessoas?
Acordemos!
Com que direito nos estão a fazer isto?
ResponderEliminarÉ triste, no nosso país, haver tantas aldeias sem vida.Verdadeiros patrimónios que vão desaparecendo. Como é desolador vermos tantas aldeias, lindíssimas pela sua história, pelo envolvimento que provoca em nós, vazias, mortas.
ResponderEliminarGOSTEI MUITO DO SEU COMENTÁRIO, SEM DESPRIMOR DOS ILUSTRES COMENTADORES ANTERIORES.
EliminarPORQUE VAI DE ENCONTRO AO CERNE DA QUESTÃO...
OBRIGADA.
GM