quarta-feira, 19 de março de 2014

O MAIOR AMIGO


EVOLUIR agradece ao autor o envio deste texto para publicação




Às vezes , nos momentos de lazer,
Fecho os olhos e apago o meu presente.
Depois deixo as memórias reviver,
Deixo-as passar com força na corrente.

Então o meu passado volta a ser
E tu surges, meu Pai , à minha frente.
E deixo-me em teus braços me envolver
E sinto o teu abraço forte e quente.

Lembro os nossos passeios, lado a lado,
Os teus sábios conselhos, tua calma,
Todo esse teu amor desinteressado;

A dor, tal como um rio, ainda corre,
Mas tu vives comigo na minh’alma:
Quem tiver um Amigo, nunca morre!

Maria Celeste Salgueiro ©2014,Aveiro,Portugal

5 comentários:

  1. Belo poema de homenagem ao seu Pai, Maria Celeste. Os que amamos, ainda que invisíveis, permanecem vivos no nosso coração. Assim acontece com o meu Pai, que já partiu há muito, mas o amor que sinto por ele jamais se apagará.

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  2. Num dia especial sabe sempre bem recordar um amigo, um companheiro, um pai! Este poema, de uma beleza delicada, é um hino de saudade e de vida. Adorei, Celeste!

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  3. Mais um belo poema de Celeste Salgueiro: lindo de ler e nos transporta para o mais íntimo de nós onde reside a saudade cada vez maior.

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  4. Bonita homenagem ao seu pai, Celeste. E com que saudade e tristeza recordamos os que nos deixaram e que, passados tantos anos, ainda estão bem vivos na nossa memória.

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  5. É verdade; quem tem um Amigo tem um tesouro. A saudade é tão intensa que chega a doer. Gostei muito deste poema dedicado a uma pessoa tão especial.

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