Às vezes , nos momentos de
lazer,
Fecho os olhos e apago o meu
presente.
Depois deixo as memórias
reviver,
Deixo-as passar com força na
corrente.
Então o meu passado volta a
ser
E tu surges, meu Pai , à
minha frente.
E deixo-me em teus braços me
envolver
E sinto o teu abraço forte e
quente.
Lembro os nossos passeios,
lado a lado,
Os teus sábios conselhos,
tua calma,
Todo esse teu amor
desinteressado;
A dor, tal como um rio,
ainda corre,
Mas tu vives comigo na minh’alma:
Quem tiver um Amigo, nunca
morre!
Maria Celeste Salgueiro ©2014,Aveiro,Portugal
Belo poema de homenagem ao seu Pai, Maria Celeste. Os que amamos, ainda que invisíveis, permanecem vivos no nosso coração. Assim acontece com o meu Pai, que já partiu há muito, mas o amor que sinto por ele jamais se apagará.
ResponderEliminarNum dia especial sabe sempre bem recordar um amigo, um companheiro, um pai! Este poema, de uma beleza delicada, é um hino de saudade e de vida. Adorei, Celeste!
ResponderEliminarMais um belo poema de Celeste Salgueiro: lindo de ler e nos transporta para o mais íntimo de nós onde reside a saudade cada vez maior.
ResponderEliminarBonita homenagem ao seu pai, Celeste. E com que saudade e tristeza recordamos os que nos deixaram e que, passados tantos anos, ainda estão bem vivos na nossa memória.
ResponderEliminarÉ verdade; quem tem um Amigo tem um tesouro. A saudade é tão intensa que chega a doer. Gostei muito deste poema dedicado a uma pessoa tão especial.
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