Com
este trabalho, de um pai que já foi menino, e que escrevia assim aos 10 anos de
idade, terminamos o ciclo de publicações das crianças que quiseram partilhar
connosco a sua mensagem de Natal.
EVOLUIR agradece
a todos os meninos que quiseram participar e deseja que todos tenham tido um
bom natal e algumas prendas no sapatinho.
Se eu fosse o Pai Natal,
daria tudo por tudo, para que as crianças tivessem presentes. Nem que fosse só
um cartãozinho, que muitas vezes vale mais que muitas coisas caras e sem
interesse!
Mas se eu fosse mesmo,mesmo o Pai do Mundo!... |
Se eu fosse o Pai Natal,
fazia com que as crianças e os adultos não andassem nas ruas, desamparados, a
pedir esmolas, aos cantos das cidades ou vilas. Fazia com que elas tivessem um
conforto, um sorriso profundo numa poltrona suave que lhes oferecesse
comodidade… Ai, se eu fosse o Pai Natal!... Acabaria com a guerra, com tudo o
que há de mal neste mundo cruel!!
Mas se eu fosse mesmo o Pai
Natal mudaria o mundo, o Planeta inteiro! A todos dava um sorriso, um sorriso
de alegria que afugentasse a tristeza.
Mas se eu fosse mesmo, mesmo
o Pai do Mundo! … Na noite de 24 de Dezembro distribuía a paz e a ternura pelas
famílias do mundo. Eu faria com que os que andam na guerra tivessem uma vida
melhor e mais amorosa!
O Natal devia ser para
juntar os países que estão em guerra, para tornar o MUNDO FELIZ!!!
Daniel Vaz
©2013,Aveiro,Portugal
10 anos
Estávamos no ano de 86, andava no ciclo preparatório, Portugal tinha acabado de entrar na CEE, a minha avó Zezinha estava quase a sair do hospital para passar a consoada em casa em família e estava ansioso por passar essa magia do natal com os meus primos, os meus tios, os meus avós e obviamente a minha irmã e os meus país. Eram natais cheios que me deixam saudades... Este texto rendeu-me o 2o lugar num concurso de prosa! Obrigado pela surpresa! :-)
ResponderEliminarQuando um dia recebemos um telefonema da rádio Terra Nova ficámos a saber do êxito do Daniel, que sempre primou mais pelo recato do que pela exuberância. Esta criança não ia comícios, não teve catequista, era simplesmente uma criança... Ainda hoje, tão atual, tenho muito orgulho neste significativo texto de uma criança de 10 anos de quem sou um "babado" pai.
ResponderEliminarLindo texto, Daniel. Pois se as crianças pudessem fazer como o ( Pai Natal), ai não tenhamos dúvida que o mundo era muito melhor. Parabéns.
ResponderEliminarJá escrevia muito bem, Daniel! O mundo seria bem diferente se os senhores que mandam tivessem como principal objetivo a promoção da paz e da solidariedade entre os povos.
ResponderEliminarHá pessoas que só conhecemos verdadeiramente quando têm a coragem de começar a escrever. Não é este o caso, claro! Eu sei como tu sabes ser profundo quando queres, eu sei que a corrida diária te esconde por detrás de uma carapaça que até parece que não andas por aí... Mas eu sei também que o que escreves é o que sentes - desde menino! Um dia a Eduarda vai gostar de te rever aqui.
ResponderEliminarEu não desisto, Daniel, e fico à espera que não nos prive de outros textos seus. Quem escrevia assim aos dez anos que histórias inventará agora? Passe só uma a escrito e delicie-nos, sim?
ResponderEliminarPois, Daniel, por isso é que tu não podias, nem podes ser o Pai Natal... Já viste o que querias para o Mundo inteiro? Paz? Amor entre os povos? Um prenda para todos os meninos nem que fosse só um cartãozinho de boas festas?
ResponderEliminarMas não desistas, continua igual a ti mesmo. Tiveste um bom berço e quem sai aos seus...
Beijinho grande Daniel.