Com que palavras farei poesia para que sintas que o sol é quente
Com que fogos o olhar acenderei para te amar,- que nunca é tarde ?
Com que cores pintarei o caminho duma estrela cadente
Com que risca o céu em ímpetos de fogo, e caindo arde?
Com que flores adornarei teu corpo macio e ardente
Com que me alimentas a paixão e induzes a saudade ?
Com que água meus lábios dessedentarei na nascente
Com que cantarei a melodia da canção liberdade?
Com que pedras construirei segurança do castelo
Em que impedirei a entrada da injustiça e da maldade?
Com que armas e ferros conquistarei o tosado velo
Com que me hei-de vestir de tamanha felicidade?
Procuro a paz em que deporei o desejo profundo
No altar do sacrifício em que se purifique o mundo.
Clavel ©2015,Aveiro,Portugal
O eu poético e o TU ansiado revelar-se-ão, lado a lado!
ResponderEliminarA eterna interrogação que se instala quando o medo do imprevisto se instala. Uma poesia que se entranha na pele e se interioriza sem se querer.
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