domingo, 29 de janeiro de 2017

Oiço a tua voz

© Isabel Maria

Oiço a tua voz
Porque vieste?
Não chamei por ti!
Tua voz…
Oiço a tua voz!
Tão perto, tão longe
tão dentro de nós!...

Uma parte de mim
vive longe…
É fogo, é luz
rosa do meu jardim
presa ao meu coração
Chamo tua voz                                   
mas, não regresses mais
Assim!...

Embora a dor me fira,
De tal modo
Que só tuas mãos saibam
Curar-me…
Ou ninguém, se não tu,
possa entender
o meu contentamento,
sem que tua voz me faça estremecer!...


Isabel Maria ©2017,Aveiro,Portugal

3 comentários:

  1. De Gracinda Campos recebemos o seguinte comentário:
    "Que lindo Isabel! Parabéns pelo afecto e valorização pela mulher do mar. Bj"

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  2. De Maria Augusta Machado Oliveira recebemos o seguinte comentário:
    "Bonito poema . Aqui está descrito a grandeza da mulher do mar."

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  3. Um lamento que é uma exigência e uma saudade. As palavras a ganharem vida num poema que a presença transforma em ausência. Obrigada, Isabel, por esta partilha. Adorei

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