© Maria Celeste Salgueiro
Ser poeta é de
todos ser dif´rente,
Ver para além
das coisas a beleza;
Sentir o
coração da natureza
Pulsar dentro de si intensamente!
Pulsar dentro de si intensamente!
É sem poder
voar ir sempre em frente,
Nas mais
pequenas coisas ver grandeza;
É cantar,
versejar como quem reza,
Querer atingir
na vida o transcendente!
É amar sem
limites, sem ter freio,
Sentir que nada
acalma o seu anseio,
Dentro de si
mil sonhos a florir!
É ver em cada
estrela o infinito,
Lançar
pela amplidão imenso grito
Para que todo o
mundo o possa ouvir!...
Maria Celeste Salgueiro ©2017,Aveiro,Portugal
Sabe mesmo a primavera, este soneto! :)
ResponderEliminarDe Laura de Carvalho recebemos o seguinte comentário:
ResponderEliminar"Ser poeta é ser diferente".....simples e bonito.
De Alice Rodrigues Pereira recebemos o seguinte comentário:
ResponderEliminar"Belo soneto!"
De Teresa Sequeira recebemos o seguinte comentário:
ResponderEliminar"Que maravilha! Parabéns!"
De Júlia Sardo recebemos o seguinte comentário:
ResponderEliminar"Lindo poema."
Se se pode descrever um poeta a Celeste conseguiu-o com este poema que abrange num todo o que a simplicidade da poesia transporta. Obrigada, Celeste, pela partilha.
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